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Museu do B.B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues

  • Créditos/Foto:Paulo Basso Jr.
  • 09/Janeiro/2025
  • Paulo Basso Jr.

Uma das atrações que eu mais curti ao viajar pela Rota do Blues, nos EUA, rodando de carro desde Nashville, Tennessee, até New Orleans, Louisiana, foi o Museu do B.B. King. Localizado em Indianola, no incrível Delta do Mississippi, o local é uma atração imperdível para os amantes da música e da história do blues.

Além de oferecer uma experiência imersiva na vida e na obra de B.B. King, o museu me chamou atenção por contar com uma curadoria de alta qualidade e exposições interativas que tornam a visita emocionante e educativa. Até mesmo quem não conhece o músico acaba se encantando por lá, uma vez que sua trajetória é repleta de curiosidades interessantes e a maneira como sua história é contada, de forma cronológica, é palatável e cativante.

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Como é o Museu do B.B. King

Paulo Basso Jr.
Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
Estátua em tamanho real de B.B. King

Indianola, onde o Museu do B.B. King está localizado, é um pequeno município que fica a cerca de 1h30min de carro de Clarcksdale, o coração da Rota do Blues. A cidade é cercada pelos campos de algodão que moldaram a infância de Riley Ben King, mais tarde conhecido como B.B. King, e outros músicos lendários do gênero.

Uma vez no museu, todos são recepcionados por um funcionário, que explica brevemente como funciona o tour. Com um fone e uma canetinha para acessar os conteúdos interativos, ambos incluídos no ingresso, o passeio é realizado por conta e ao seu tempo. Achei que seria algo rápido, mas demorei quase três horas por lá. Portanto, separe um bom espaço no roteiro, pois vale a pena.

Depois de assistir a um vídeo que resume a trajetória de B.B. King, é hora de explorar o museu propriamente dito. E aí, não faltam curiosidades e boas músicas pelo caminho.

A infância e a origem de B.B. King

Paulo Basso Jr.
Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
A história do músico é contada de forma cronológica no museu

A primeira parte do Museu do B.B. King é dedicada aos primeiros anos de vida do músico. Riley Ben King nasceu em 1925 na cidade de Itta Bena, também no Mississippi, uma área rural situada a poucos quilômetros de Indianola.

Sua infância foi marcada por desafios: ele perdeu a mãe aos 9 anos e foi criado por sua avó. Aos 14 anos, porém, ela também faleceu, e King assumiu a responsabilidade de trabalhar em uma fazenda de algodão, convivendo com as dificuldades impostas pelo contexto racial e econômico da época.

Apesar das adversidades, King foi ajudado por uma família de amigos e desenvolveu o gosto pela música gospel ao cantar no coral da igreja local. A paixão pelo blues surgiu logo depois, quando ele começou a tocar guitarra e a frequentar apresentações de músicos itinerantes.

Como surgiu o apelido de B.B. King?

Paulo Basso Jr.
Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
O apelido B.B. surgiu no início da carreira, em Memphis

Nos anos 1940, King mudou-se para Memphis, Tennessee, em busca de oportunidades na música. Foi lá que seu talento começou a ser reconhecido.

Trabalhando como DJ em uma rádio local, King criou um jingle para um produto farmacêutico, que se tornou popular. Foi durante esse período que ele ganhou o apelido de “Beale Street Blues Boy”, uma homenagem à rua mais boêmia de Memphis. O nome foi encurtado para Blues Boy e, mais tarde, para B.B. King, como o mundo inteiro o conhece hoje.

Exposições interativas e objetos pessoais

Conforme caminha pelo Museu do B.B. King, você se depara com diversos elementos visuais e interativos. Eu gostei bastante dos vídeos curtos e explicativos que ajudam a contextualizar a história do blues e a trajetória do músico. Vale muito a pena assisti-los.

Além disso, o local conta com instrumentos, álbuns e roupas do músico – algumas delas, por sinal, bastante chamativas. De quebra, há uma sala em que é possível tocar virtualmente uma guitarra, seguindo a mesma toada do ídolo, e painéis em que é possível comparar músicas de B.B. King com versões de outras artistas.

As informações espalhadas em murais coloraidos espalhados por todas as salas do museu também são muito bem-feitas. Nelas, você toma conhecimento de diversas curiosidades ligadas a B.B. King, entre elas o motivo pelo qual ele chamava as guitarras de Lucille, que merece um tópico à parte.

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Por que B.B. King chamava as guitarras de Lucille?

Paulo Basso Jr.
Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
B.B. King passou a chamar as guitarras de Lucille após um incêndio no Arkansas

B.B. King passou a chamar todas as suas guitarras de Lucille por causa de um evento marcante ocorrido no início de sua carreira, na década de 1950. Durante um show no Arkansas, em uma sala de dança aquecida por um barril com querosene, dois homens começaram a brigar. A briga resultou na queda do barril de querosene, provocando um incêndio no local.

Todos os presentes evacuaram o prédio, incluindo B. B. King. No entanto, ele percebeu que havia deixado sua guitarra dentro do prédio em chamas. Arriscando a própria vida, o músico correu de volta para resgatá-la.

Mais tarde, ele descobriu que a briga entre os homens começou por causa de uma mulher chamada Lucille. Para lembrar do ocorrido e da importância de nunca se colocar em perigo por algo assim novamente, King batizou aquela guitarra – e todas as seguintes – com o nome de Lucille. Essa história tornou-se parte da lenda de B. B. King e uma das características mais icônicas de sua carreira.

Como B.B. King popularizou o blues

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Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
Músico popularizou o blues em turnês de ônibus pelos EUA

No Museu do B.B. King, você fica sabendo também como o músico teve papel fundamental na popularização do blues. Isso porque ele foi pioneiro em levar o ritmo dos redutos formados predominantemente por pessoas negras nos EUA para um público branco e global.

Com seu carisma, talento inigualável e performances cativantes, ele ajudou a enraizar o gênero em todo o mundo. Seus tours de ônibus pelos EUA, apelidados por ele de “Chitlin’ Circuit”, foram fundamentais para sua carreira, permitindo que ele construísse uma base de fãs diversa e leal.

No auge do movimento hippie, ele foi aplaudido em pé em San Francisco por uma plateia que, até então, não estava acostumado a se apresentar. Daí para frente, abriu as portas para que diversos outros talentos do blues fizessem sucesso em todo o mundo.

Carros de B.B. King

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Museu do B. B. King – Uma parada essencial na Rota do Blues
Alguns veículos de B.B. King estão explostos no museu

Já na parte final do Museu do B.B. King, estão expostos alguns veículos do músico. São eles:

  • Rolls Royce Silver Shadow: Este luxuoso automóvel reflete o sucesso e o prestígio alcançados por B.B. King ao longo de sua carreira.
  • Chevrolet El Camino: Personalizado com uma pintura azul exclusiva, este veículo combina as características de carro e caminhonete, demonstrando o gosto pessoal de King por automóveis únicos.
  • Ônibus de turnê: Usado por B.B. King durante suas viagens para apresentações, o ônibus está equipado com tecnologia musical avançada da época e servia como sua residência móvel nas estradas.

Túmulo de B.B. King

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Túmulo de B.B. King

Na mesma sala em que estão os carros, um mural expõe detalhes da comoção causada em Indianola e Memphis no dia em que B.B. King morreu. Destaque para um jornal do Mississipi, que publicou na capa uma obra que utiliza os títulos de suas músicas para formar o rosto do artista. É incrível.

Já no espaço externo do museu, encontra-se o túmulo de B.B. King, marcado por uma lápide impressionante que celebra sua vida e legado. Ao lado, uma estátua em tamanho real do músico convida os visitantes a refletirem sobre sua contribuição para a música e a cultura mundial.

Museu do B.B. King

Para quem percorre a Rota do Blues, o Museu do B.B. King é uma parada e tanto.

  • Endereço: 400 Second St, Indianola, MS, 38751
    Horário de funcionamento: Consulte o site oficial para informações atualizadas.

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