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Onda gigante de sargaço atingirá praias da Flórida e do Caribe em 2023

Nos próximos meses, uma onda de 8.046 km de algas marinhas deve atingir as praias da Flórida e do Caribe em pleno verão do Hemisfério Norte. Para se ter uma ideia da dimensão, o cinturão de sargaço, como vem sendo chamado, é superior ao dobro da distância entre as costas leste e oeste dos EUA.

São quase 6 milhões de toneladas de algas que se movem em direção ao Golfo do México, número superior ao recorde histórico do fenômeno, atingido em 2011. Para o turismo, a situação é drástica, já que o sargaço em decomposição libera sulfeto de hidrogênio no ar e cria um cheiro de ovo podre, afugentando visitantes das praias.

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Sargaço provoca mau cheiro nas praias

No meio ambiente, o acúmulo desse tipo de alga marinha tem efeitos positivos e negativos. Se por um lado serve como benefício ecológico para peixes e pássaros que dependem dele como alimento e habitat fora da costa, por outro podem ser nocivos para os ninhos feitos por tartarugas nas faixas de areia e também para o ser humano.

De acordo como um estudo realizado pela Clinical Toxicology, o sargaço encalhado no Caribe em 2018 no Caribe estaria relacionado ao aumento de casos de distúrbios neurológicos, digestivos e respiratórios na região.

O que provoca o acúmulo de sargaço?

Atualmente, pesquisadores e cientistas alegam ter pouca informação a respeito do acúmulo desenfreado desse tipo de alga marinha, uma vez que sua distribuição geográfica aumentou drasticamente apenas a partir de 2010.

A hipótese mais defendida, porém, é que essa expansão seja decorrente do aquecimento da Terra e das mudanças nos níveis de nutrientes no mar decorrentes do descarte incorreto de produtos realizado por setores da indústria e da agricultura.

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Como os destinos estão reagindo

Nas praias da Flórida, como as de Miami, é comum o uso de ancinhos puxados por tratores para limpar o sargaço acumulado na praia. Essa prática, no entanto, tem dois problemas. O primeiro é que pode danificar ninhos de tartarugas, entre outros animais. E o segundo é que, caso as algas ultrapassem 30 cm de altura, a técnica deixa de ser eficiente.

Em Barbados, por exemplo, cerca de 1.600 caminhões basculantes frontais são responsáveis por eliminar o sargaço das faixas de areia e manter o turismo, grande responsável pela economia local, em alta. A presença de veículos pesados nas praias, porém, também é nociva para o meio ambiente.

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Em busca da solução

Diante de todos esses problemas, pesquisadores clamam por mais verba para analisar o fenômeno de forma mais profunda e entender, por exemplo, se o acúmulo de sargaço tente a aumentar cada vez mais na região.

“Como será daqui a 10 anos? (Este cinturão) Terá o dobro do tamanho que tem agora?”. indagou, em reportagem realizada pela CNN, o Dr. Brian Lapointe, pesquisador do Instituto Oceanográfico Harbor Branch da Florida Atlantic University.


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