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Entrevista: Andreza Trivillin dá dicas para alavancar sites de turismo

  • Créditos/Foto:Renata Souza
  • 17/Outubro/2016
  • Maria Beatriz Vaccari

A paulistana Andreza Trivillin, foi uma das primeiras influenciadoras de turismo especializada na cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Inicialmente, a administradora de empresas criou o blog Andreza Dica e Indica como um hobby. Com o passar do tempo, no entanto, o site começou a fazer sucesso e se tornou uma referência. Atualmente, além dos textos e dicas, postados também em redes sociais como Facebook e Instagram, a plataforma funciona como uma agência de viagens. O Rota de Férias conversou com Andreza, que falou do uso das redes sociais, da monetização de sites de turismo, da importância de ter um diferencial e, é claro, sobre os encantos de Orlando. Confira a entrevista:

Rota de Férias: Há quanto tempo você trabalha com turismo?

Andreza Trivillin: Eu comecei o blog em 2012, como um hobby. Apenas em 2014 ele se tornou minha profissão, quando abri uma agência de viagens e comecei a comercializar pacotes para Orlando.

Foto: Renata Souza
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Andreza Dica e Indica foi um dos primeiros blogs brasileiros sobre Orlando

RF: Qual é o foco do Andreza Dica e Indica?

AT: O Andreza Dica e Indica é um blog especializado em Orlando, parques e cruzeiros da Disney pelo mundo. Temos um conteúdo extremamente abrangente sobre Orlando, falamos sempre sobre os quatro navios que a Disney tem atualmente, bem como outros parques do complexo pelo mundo, a exemplo de Disneyland California, Disneyland Paris e Tokyo Disney.

RF: Quando você começou com o site ainda não existiam tantos blogs focados em Orlando. Em meio a tantos outros que surgiram nos últimos anos, qual é a dica para se destacar?

AT: Hoje realmente tem uma quantidade muito grande de blogs e perfis sobre Orlando. Há cerca de quatro anos quase não existia nenhum, e o meu foi um dos primeiros. Acho que justamente esse pioneirismo é um dos diferenciais. Eu já tenho mais de 700 posts no blog sobre os mais variados assuntos. Esse conteúdo vasto por si só já se destaca.

RF: Quando você percebeu que seria legal investir em mídias sociais e se tornar uma influenciadora de público?

AT: Logo no primeiro mês de existência do blog eu criei um página no Facebook, mas na época não tinha o objetivo de me tornar uma influenciadora. As coisa foram acontecendo naturalmente, até que o número de seguidores cresceu muito. A partir daí entrei nas principais redes sociais, como Twitter, Instagram e Snapchat

RF: Em quais dessas mídias sociais você atua mais atualmente?

AT: O Facebook é a nossa rede mais “forte”, com mais de 150 mil seguidores. No Instagram tenho quase 30 mil. Essas são as redes que eu mais atuo, faço posts quase que diariamente. Costumo usar o Snapchat apenas durante as viagens. Eu nunca me adaptei muito ao Twitter, para falar a verdade, e ele basicamente serve para replicar as postagens do Facebook.

RF: Qual foi sua estratégia para conquistar seguidores no começo?

AT: Quando comecei, o Facebook ainda era mais “generoso” e tinha um alcance orgânico gigantesco. Era bem mais fácil crescer naquela época. Hoje isso é muito mais difícil e caro, já que é preciso fazer publicações patrocinadas para ter um grande alcance.

Foto: Renata Souza
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Andreza atua em redes sociais como Facebook, Instagram e Snapchat

RF: Como você faz para conquistar novos seguidores e manter os que já são fãs?

AT: Deixo o crescimento praticamente orgânico. Algumas vezes faço publicações patrocinadas no Facebook e, raramente, no Instagram. De vez em quando, realizo alguns sorteios para “movimentar” as redes sociais. Nunca comprei seguidores em nenhuma rede e não faço troca de indicações.

RF: Você usa algum tipo de macete na hora de postar nas redes sociais?

AT: Basicamente só uso hashtags, e nem acho que trazem grande resultado. Não tenho dias e horários definidos. Publico quando tenho algo a ser dito e “quando dá”.

RF: Qual é a importância de interagir com os seguidores e ser atuante em outras páginas do gênero?

AT: Procuro responder todas as perguntas feitas nas redes sociais. Às vezes demoro alguns dias, mas tento responder e interagir. Acho importante, pois mostra interesse no leitor e seguidor. Porém, não tenho o hábito de comentar e curtir em páginas e perfis de conteúdos semelhantes. É mais para não passar uma impressão de “coisa premeditada” a fim de receber curtidas de volta. Pode ser paranoia minha, mas prefiro seguir esse caminho.

RF: Quais equipamentos você usa para produzir vídeos e fotos?

AT: Para fotos eu uso uma câmera semiprofissional Canon e o meu celular Samsung. Essas imagens acabam se misturando no blog e praticamente não é possível notar o que é de um ou de outro equipamento. Não tenho nenhuma formação ou técnica para fotografia. Uso o feeling, mesmo. Tenho uma GoPro também, mas normalmente só a uso para vídeos de atrações e para selfies. Ela não é um bom recurso para filmar shows, por exemplo.  Os vídeos ainda não são algo que investimos muito. Precisamos nos aprofundar um pouco mais nisso.

RF: Você costuma usar filtros e aplicar efeitos nas imagens?

AT: Praticamente não uso nada. Apenas alguma ferramenta do Windows para cortar ou clarear uma foto. Nem sei usar o Photoshop (risos).

RF: Além de conquistar audiência, é possível ganhar dinheiro e monetizar o negócio por meio das mídias sociais?

AT: É possível sim faturar apenas com mídias sociais. Sei que tem gente que vive disso, mas não é o meu caso. Eu monetizei o blog, vendendo serviços por meio dele. É claro que, com as redes sociais, consigo alavancar a venda de alguns serviços, mas é uma consequência.

Foto: Renata Souza
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A profissional vende serviços de agenciamento de viagens para monetizar o blog

RF: Como funciona esse processo de vender serviços?

AT: Existem blogs que só trabalham com banners de afiliados, vendendo serviços como aluguel de carro, seguro de viagem e ingressos. Eu, além dos programas de afiliados, tenho uma agência e atendo aos clientes. Faço cotações, reservas, pós-venda… É um trabalho diferenciado. Tenho também um guia de Orlando e um sobre os parques da Califórnia, que comercializo por meio do blog.

RF: Além de Orlando, sabemos que você é uma amante de viagens e já esteve em muitos lugares. Qual lugar do mundo mais te encantou?

AT: Cada lugar tem o seu charme. Orlando, por exemplo, é a cidade que eu vendo e é claro que eu tenho um carinho superespecial. Mas se tivesse que escolher uma cidade para morar pelo “clima” do local, escolheria São Francisco, nos EUA,  ou então Vancouver, no Canadá. Ambas são pequenas se comparadas a grandes metrópoles, mas com estrutura de cidade grande. De qualquer forma, acho até injusto escolher alguma como turista, porque cada viagem tem a sua mágica, os seus encantos e as suas memórias. Não consigo escolher a melhor.

RF: De volta aos negócios, quais são os seus próximos objetivos?

AT: Continuar crescendo com o blog e a agência, oferecendo cada vez mais serviços personalizados. Conhecer os parques da Disney na Ásia e trazer cada vez mais conteúdos diferenciados sobre Orlando no blog.

RF: Você pode dar algumas dicas para quem pensa em se tornar um social media influencer de turismo?

AT: A primeira coisa é escrever com propriedade. Quando criei o blog já tinha ido para Orlando sete vezes e, portanto, conhecia e sabia do que estava falando. Não criei o blog simplesmente porque gostava da cidade, achava legal e tinha ido uma ou duas vezes. Escrevo sobre o que vivenciei, não sobre uma apanhado de coisas que vi na internet ou ouvi falar. Também vale a pena escrever pensando no leitor. Não adianta fazer três ou quatro parágrafos sobre um lugar só para dizer que tem aquele conteúdo no site. É necessário passar informações completas e dar a sua opinião. O leitor está buscando isso. Por último, acho importante não criar um blog pesando nos benefícios. Hoje em dia, acredito que boa parte dos sites criados tem como foco as viagens a convite, hospedagens gratuitas e dinheiro ganho. Isso é o mais difícil de conseguir. Quando comecei, chamava o blog de “terapia”, porque era um hobby. Jamais imaginei que ele viraria minha profissão. Quando se começa já pensando nos frutos que ele pode dar, o nível de estresse é bem maior e, na minha opinião, fica mais difícil atingir os objetivos.


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